Estou com a corda no pescoço, Prestes a morrer enforcado. Eu mesmo fiz a forca, Depois de ter me apaixonado.
Ela não sabe que me apaixonei, Age como se eu fosse um qualquer. Estou sofrendo com essa situação. Estou perdido, sem saber o que fazer.
Eu não posso me declarar, Pois se falo, a forca acaba. E há pessoas que dependem dessa forca. Meu compromisso é mantê-la atuante, preparada.
Mas esta forca, não era forca quando a fiz. Era minha fonte de alegria. Agora esta corda no pescoço, Só me traz tristeza e agonia.
Socorro! Socorro! Eu não quero morrer enforcado. Quero que ela saiba que estou amando, Mas o dilema me deixa paralisado. Escrevendo esta poesia, é como se estivesse me declarando.
Não vou ficar sofrendo, Com essa corda me apertando. Não vou ignorar meu coração, Ignorar que estou amando.
Vou esquecer esta forca que fiz, Vou a ela me declarar. Depois a forca pode me fazer feliz, Ou pode, finalmente, me matar.