segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Meu Bem


(19 de Julho de 2002)

Meu prazer não tem fim
Porque tenho o que quero.
Tenho o que é melhor pra mim.
Ter mais eu não espero.

Você é o meu tudo
Que me deixa assim feliz.
Não há nada no mundo
Que me deixe infeliz.

Sou presença é que importa.
Meu amor é verdadeiro,
Sem mentira e sem lorota.

Não tenho como negar
Os meus sentimentos.
Só quero te amar.


* * *

Amar ou Odiar?


(19 de Julho de 2002)

Amar ou Odiar?
Não sei o que sentir.
Amo sem pecar
E odeio sem mentir.

Não sei me declarar.
Sonho sem saber.
Não quero te odiar.
Quero apenas te ter.

Odeio por não falar.
Amo por te ver,
E poder te admirar.

Não sei se vou te ter,
Mas sempre vou te amar
E nunca vou te esquecer.


:'(

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Lindo Sonho


(30 de Maio de 2002)

Meu Amor! Esta noite sonhei contigo
O sonho mais real que é possível sonhar.
Você como um anjo trazia consigo
Todas suas belezas que me fizeram amar.

Um lugar que não lembro onde é,
Um tempo que não lembro quando.
Só lembro que havia eu e você
Numa infinita magia nos amando.

Desejando que não tivesse fim,
Despertei e me pus a chorar.
Não de tristeza, mas pena de mim.

Quem me visse veria um ser medonho,
Um ser chorando por querer voltar,
E nunca mais sair daquele Lindo Sonho.


^^

domingo, 13 de novembro de 2011

Conturbações

(30 de Maio de 2002)

O beijo no rosto é um bom sinal
De que existe algo além das palavras.
Tristezas se dissolvem com um olhar.
Um abraço liberta almas escravas.
Pessoas doentes se entreolham
Fugindo de passadas mortes bravas.

Não se pode, na verdade, explicar
Como e porque da existência humana.
Quem pensa ter tudo, não tem nada,
Não pensa, não vive, se engana.
Um simples sim faz muita falta
Para derrubar a visão insana.

Beijos que calam palavras insultantes.
Olhos que vêem almas em corpos fechados.
Doentes tentam viver sem saber quem são.
Pensadores, de mãos vazias, enganados.
Quem quer saber fica a deriva de um sermão,
Quando de estátuas se esperam gestos roubados.

Os dias que se foram jamais voltarão.
O tempo passa enquanto o mundo gira.
Os animais correm atrás de seus instintos.
Os sentimentos fogem de quem os sentira.
Uma nova luta a cada novo sol.
A verdade quando chega diz se chamar mentira.

Não há mais razão nem sequer prazer.
Entregas de corpo e alma são perdidas.
Emoções surgem do acaso obscuro.
Belezas raras ficam esquecidas.
Um juramento não tem valor como devia.
Nossa ceia se faz com armas despidas.

Se haviam planos, ideias novas surgiram.
O destino se altera durante o caminho.
Enquanto houver desejo de morte,
 Haverá sede, fome e falta de carinho.
Se uma multidão morre junta de alegria,
Por que quererei eu me destruir sozinho?

=|

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Devaneio

(14 de Dezembro de 2001)

São estes ares nunca d'antes respirados,
que apavoram o ser imundo social.
Sem sorrisos ou desgostos assombrados,
para falta de um tempo desigual.

Da calúnia e injúria adquiridos,
se alimenta a sede cega de alguém.
Quando muito se calcula o que é perdido,
quando pouco o culpado é ninguém.

No céu que agora sobe a nuvem enegrecida,
já passou o rei da paz celestial.
Mas agora nem a pobre entristecida,
ameniza o assassino sem igual.

Por valores esquecidos se assassinam,
por mentiras apazíguas se contemplam.
A verdade que assombra é a única,
o descaso que condena não comentam.

Não sabemos ser humanos,
não sabemos nem quem somos.
E se não sabemos, para que sermos?
E se sabemos, aonde vamos?

O objetivo em questão não é real,
Se há muito foi-se embora a esperança.
Por um ósculo se perde o natural.
Por um tudo se pensa em ser criança.


:-|

domingo, 30 de outubro de 2011

De Coração


(14 de Dezembro de 2001)

Olhar o céu me faz pensar.
Sentir o mar me deixa em paz.
Ouvir o nada me faz calar.
Gostar de mim me faz capaz.

Tenho amor no coração.
Busco sempre uma aventura.
Ajudo como posso meu irmão.
Se ganho tristeza dou ternura.

Não cobro o que não fiz por merecer.
Não esqueço quando me dão alegria.
Nem mesmo a raiva me faz esquecer.

Não vou pedir para você o que eu queria.
Mas vou pedir para você me receber,
Com um lindo sorriso a cada dia.



;-)

Soneto da Vontade


(13 de Dezembro de 2001)

Quero um pouquinho de verde
Para poder viver melhor.
Quero acabar com essa sede
Seja com que água for.

Quero sonhar acordado
Para saber até onde vou.
Quero um céu enluarado
Para te dizer quem eu sou.

Não adianta só fazer de conta,
Imaginando o que eu quero
Sem lutar de ponta-a-ponta.

Faço de novo o que erro,
O que acerto logo se apronta.
Por vontade vivo sincero.



*.*

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sonho


(10 de Dezembro de 2001)

No horizonte de minha vida,
Vejo tua face iluminada
Pela luz da lua já esquecida.
Sem pensar em mais nada
Peço para não ter despedida
E para você querer amar e ser amada.

Meu coração não quer sozinho
Ver você ao meu lado.
Ele quer comigo, mais carinho,
Do que eu já tive no passado.
E eu quero por ele, só um pouquinho,
Saber que por você sou amado.

Não é fácil, nem impossível,
Ver um sonho realizado.
Basta amar mais que o possível,
Até quem não quer ser amado.
Basta querer o desprezível.
E nunca esquecer o que é sonhado.

Sonho contigo noite e dia.
E assim busco realizar,
O sonho que és ti, minha alegria.
Sem ter medo de chorar.
Ciente que tardia
Ter o que me pus a buscar.

Mas não só sonho contigo.
Sonho com nós a viver.
Para ti não há melhor amigo.
E melhor amiga não quero ter.
Basta ter você aqui comigo.
Que o resto do mundo irei esquecer.

Mas do que me adianta sonhar?
Do que me adianta te querer?
Se em você não posso tocar,
Se você eu não posso ver.
Peço, somente, que me deixe te amar,
Me ame também, e vamos viver...


:-D

Virtude Humana


(Dezembro de 2001)

Quando tive alegrias
Não lembrei de vivê-las,
Me perguntei se as merecia
E se era certo eu tê-las.

Quando tive tristezas
Não me esqueci de aumentá-las,
Fazendo perder a moleza,
Sem lutar por acabá-las.

Quando temos em mãos o que queremos,
Logo fazemos tudo para perdê-lo
Mostrando que nunca o merecemos.

Mas quando não nos atendem um apelo,
Mostramos o lado mais escuro que temos,
Sendo que o importante é fazer por merecê-lo.


***

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Silvio Santos me pagou !!!

Eis que no domingo dia 11 de setembro de 2011, o nosso queridíssimo Silvio Santos resolveu me presentear com R$ 200,00. kkkk :-)

Pois é, ele exibiu um vídeo meu que gravei com o Kiko do Chaves (Carlos Vilagran). O que me rendeu esse maravilhoso prêmio.

Infelizmente ele resolver me chamar de "Zé Roberto" e não de Júnior Martinez. Mas sempre disse a todos que quem me pagar R$ 200,00 eu autorizo me chamar assim...rsrs...

Segue o link do momento glorioso:

http://youtu.be/Ew6RnqZxFqk?t=7m58s

JrM

Minha Vida

(Outubro de 2001)


Que Céu pode ser mais lindo
Que este que admiro agora?
Com a incerteza de um mar tranqüilo,
Com o tamanho desse mundo afora.

Que Mar pode ser mais puro
Que este que me molha a alma?
Sutil como o som do vento,
Presente com disforme calma.

Que Vento pode ser mais frio
Que este que me gela o sangue?
Como o gelo que há nos dois pólos,
Como a terra de molhado mangue.

Que Terra pode ser mais louca
Que esta que me dá alegria?
Com o verde de suas plantas lindas,
Com a flor de todos os dias.

Que Plantas podem ser mais ternas
Que estas que me fortalecem?
Como a vida que é encorajada
Pelo dever que sempre esquecem.

Que Vida pode ser mais vida
Que essa que estou vivendo?
Com direito a tudo que quero,
Sem temer o que estou querendo.

* * *

Saber de Nada

(Outubro de 2001)


Onde estão os amores que amavam?
Por que desprezam os que gostavam?
Por que incomodam os que agradavam?
Onde estão os brinquedos que brincavam?

Quem foi que veio e sumiu?
Por que acabar o que não tem?
Quem não sabe o que se viu?
Qual é o mal que traz o bem?

Será verdade o que se mente?
Pode o deserto ser um mar?
Quem não conhece essa gente?
Onde há mais vida pra matar?

Quem guia todos de uma vez?
O fim da linha é a partida?
Quem manda ainda é o freguês?
Cadê as respostas dessa vida?

Se não sou eu, posso ser quem?
Quem é que pode me ajudar?
Terá o destino algo além?
Quando gostarei de amar?

Onde estão os sonhos que sonhavam?
Por que pararam os que andavam?
Por que calaram os que cantavam?
Onde estão os amores que amavam?

:-D

domingo, 3 de julho de 2011

Duas Vezes Dor

(Setembro de 2001)

O Filho que não tenho chora
Aperta meu peito, pede para nascer.
Sem mãe essa criança grita
Sofre em mim, querendo viver.

É uma vida que não vive
Pelo amor que está em mim
Sem ter a quem amar
Sem ter quem me ame, enfim.

É o amor entre os dois seres
Que eu não posso amar sozinho,
Que proíbe esse meu filho
De achar o seu caminho.

A procura não é pouca
Desse amor que nunca tive
A espera é eterna
Para o pouco que se vive.

A ausência é profunda
Alojada em meu ser.
Faz da tristeza um universo
Por buscar e nunca ter.

Esse meu filho sofre esperando
Porque não encontro meu amor.
Sofro por ele e por mim,
Sinto Duas Vezes Dor.


“A mãe de meu filho
Ainda não conheço
E esse filho faz falta
Sem existir.
Essa angústia de esperar
Eu mereço.
Não vejo o dia
De poder sorrir.”


***

Forca

(Agosto de 2001)

Estou com a corda no pescoço,
Prestes a morrer enforcado.
Eu mesmo fiz a forca,
Depois de ter me apaixonado.

Ela não sabe que me apaixonei,
Age como se eu fosse um qualquer.
Estou sofrendo com essa situação.
Estou perdido, sem saber o que fazer.

Eu não posso me declarar,
Pois se falo, a forca acaba.
E há pessoas que dependem dessa forca.
Meu compromisso é mantê-la atuante, preparada.

Mas esta forca, não era forca quando a fiz.
Era minha fonte de alegria.
Agora esta corda no pescoço,
Só me traz tristeza e agonia.

Socorro! Socorro! Eu não quero morrer enforcado.
Quero que ela saiba que estou amando,
Mas o dilema me deixa paralisado.
Escrevendo esta poesia, é como se estivesse me declarando.

Não vou ficar sofrendo,
Com essa corda me apertando.
Não vou ignorar meu coração,
Ignorar que estou amando.

Vou esquecer esta forca que fiz,
Vou a ela me declarar.
Depois a forca pode me fazer feliz,
Ou pode, finalmente, me matar.


:-(

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Momentos

(Junho de 2001)

Nesse momento da vida,
Quero mais poder viver
Esquecer as tristezas
E as batalhas vencer.

O momento é agora,
Agora devemos vivê-lo.
Não vamos ignorá-lo,
Tampouco esquecê-lo.

Pessoas vão e vêm,
Se divertem divertindo.
São pessoas de várias origens
Nesse encontro quase findo.

Alegria e diversão
É o que move essa gente.
São todos alunos da vida
Aprendendo e vivendo o presente.

Vamos viver o agora,
Viver para não o perdermos,
Pois o que se foi não volta,
E o que virá não sabemos.


***

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Não alimentem os pombos!

Não alimentem os Pombos!!!


Peguem o pombo, agoraaaaa !!!

Isso só podia ser coida do Dick Vigarista.
Coitados dos Pombos...

Deve ser por isso que nossas cartas chegam atrasadas!!!

*.*

domingo, 19 de junho de 2011

Lindos Olhos

(Maio de 2001)

Não há no mundo coisa igual
A esses olhos que admiro.
Beleza pura e real
Que me faz tonto sem um giro.
Linda magia angelical,
Sem esses olhos não respiro.

Nem as montanhas e os rios mais belos,
Nem as estrelas de brilhos nunca findos,
Nem os animais de valiosos pêlos,
Conseguem ser mais lindos
Que esses olhos tão singelos,
Que deixam qualquer ser sorrindo.

Olhos que transmitem paz,
Olhos de lindo olhar.
Olhos que não quero jamais
Parar de contemplar.
Olhos de um olhar capaz
De fazer me apaixonar.

A dona desses olhos preciosos
É também a dona de um lindo sorriso.
Sorriso e olhos tão valiosos,
Sorriso e olhos que preciso
Para viver momentos gloriosos
Para me sentir, enfim, no paraíso.

A dona desses olhos de rainha
É também a dona de meu coração.
Foi quem me deu o que eu não tinha:
A chance de viver uma paixão.
Ainda não sou dela, e ela não é minha.
Mas logo chegaremos a união.

É esse amor que sinto agora
Que me dá o sentido de viver.
A cada dia, a cada hora,
Meu amor continua a crescer.
E eu só quero sem demora,
Esses Lindos Olhos poder ver.


***

domingo, 29 de maio de 2011

Eu Gosto Tanto de Você

(Maio de 2001)

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder.
E não me declarar por medo
De você não me querer.

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder.
Guardar só pra mim esse amor,
E não deixar você saber.

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder.
Na sua frente parecer feliz
Para sozinho poder sofrer.

Eu gosto tanto de você
Que nem sei o que fazer.
Não sei se escondo meu amor,
Ou se luto para te ter.

Eu gosto tanto de você
Que nem sei o que dizer.
Não sei se digo o quanto é belo teu rosto,
Ou se digo que teus olhos adoro ver.

Eu gosto tanto de você
Que nem sei o que escrever.
Não há palavras para tanto amor.
Não há poesia para tanto querer.

Eu gosto tanto de você
Que me dói só de te ver.
Uma dor enorme invade meu ser,
Por te ver e não poder te ter.

Eu gosto tanto de você
Que parece que vou morrer.
Morrer de tanto te amar,
Morrer de tanto sofrer.

Eu gosto tanto de você
Que até parece um sonho ser.
Um sonho onde tudo é perfeito,
Onde até um beijo seu eu posso ter.

Eu gosto tanto de você
Que só me resta dizer:
Te amo com o mais puro amor.
Por favor, não me deixe sofrer.

:,(

Mãe

(29 de Abril de 2001)

Mãe! Sou eu que estou falando,
Seu filho queridinho
Que já veio ao mundo te amando.
Mãe! Eu só quero um colinho.

Mãe! Como pode me amar tanto?
Será que eu te amo o bastante?
Espero que você não caia em pranto.
Não quero te perder nem por um instante.

Eu sou um filho feliz.
Tenho uma mãe que me ama.
Que sabe meus defeitos, mas não diz.

Tenho muito que agradecer,
E nada a reclamar.
Mãe! Saiba que amo muito você.


=]

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Idiota

(28 de Abril de 2001)
 

Ser um idiota
Não é para quem quer ser.
É só para quem sabe
Na idiotice viver.

Idiota é um ser estranho
Com defeitos de criança,
Aparência pitoresca
E de muita ignorância.

Não agrada as pessoas,
Incomoda como um calo
E é um bicho sempre à toa.

Não seja assim e tome nota:
Quem vê jegue em cavalo,
Sempre será idiota.

..!

sábado, 7 de maio de 2011

Um Grito na Madrugada

(Março de 2001)

Aquele grito na madrugada
Não foi qualquer pessoa que gritou.
Talvez uma mãe desesperada,
Que buscava o filho e não achou.

Um trabalhador desempregado

Sem salário e com vidas a manter,
Pode ser o dono desse grito ignorado,
Que chega outra vez até meu ser.

Foi o mendigo sem moradia.

O senhor sem alegria.
O menino sem folia.

Foi a vida mal tratada.

A minoria preocupada,
Que gritou na madrugada.


:-|

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Te Olhar e não Te Amar

(Março de 2001)

Te olhar e não te amar

Não tem como acontecer.
É como não chorar
Por você não me querer.

Eu nunca vou saber
Te olhar e não te amar.
É como não sofrer
Por você me desprezar.

Sei chorar e não mostrar,
Sei sofrer e não morrer,
Sei amar e não ganhar.

Vou calar e não beijar,
Vou morrer e não saber,
Te olhar e não te amar.


:,(

Matterhorn Ski Bar





http://www.matterhornskibar.com


E nesse lugar que trabalho atualmente. Legal demais! E todo mundo é super 10 !!!


;-)